La ternura santanense y riverense

HISTORIOGRAFIA desde Santana do Livramento, Brasil/Carlos Alberto Potoko para Diario Uruguay.

El admirable compañerismo entre los Santana y los residentes del Río se resume hoy en carne, fuego, pizza y panchos en mesas llenas de pilsen y vino, una convivencia favorecida por la Geografía y pintada con valentía por la historia de un pueblo afable fronterizo que luchó duro para conquistar esto mansedumbre de Pampeana con vallas imaginarias. Esta amada frontera es una plaza y calle que se entrelazan en un abrazo entre dos Patrias. Viven juntas como dos hermanas en una misma casa, compartiendo los mismos barrios, asuntos, parodiando y existiendo al gusto de las guerras lecturas que no salaron este terreno, sino que generaron dulzura en las parejas binacionales que se multiplicaron por hablar portugués. Los dolores del fútbol se olvidan en el carnaval. El cambio es el sudor de estos pueblos que buscan un equilibrio igual en los ingresos familiares, donde el nido se calienta igual.

La línea divisoria fue trazada caprichosamente por la caída del agua de lluvia rebelde. En el centro, por ejemplo, baja suavemente la colina de Marco, se desliza por la Plaza de los Cachorros y da una guinada inesperada, para dividir fraternalmente la Plaza Internacional y su obelisco como punta de estímulo para dominar el mundo. A lo largo de la Plaza de los Perros, bustos en dos pisos en una superposición de épocas: Lavalleja, Artigas, Barão do Rio Branco, Pedro Irigoyen. Montura gamma, flores de cuña. La postura de estas notables figuras es significativa: los uruguayos están de perfil, dando hombros a los dos países. Los brasileños han vuelto a su país sin darle la espalda a la gente. Las calles brasileñas corren paralelas a la frontera, como si estuvieran viendo absurdamente el minuan. Las calles uruguayas ya son perpendiculares a la frontera apoyadas en la línea divisoria. Por si acaso, todos tienen nombres de batallas que Brasil perdió contra los uruguayos: Sarandi, Agraciada, etc. Pequeñas señales que la historia manda para corregir la geografía del pasado, pero tiernamente pecado olvidar el amor entre sus hijos sin portapuertas, esperando a los carteros con cartas de amor!  · 

A TERNURA SANTANENSE E RIVERENSE

As cidades sempre nascem a partir de uma função bem determinada que deve cumprir. No caso de Sant’Ana do Livramento e Rivera era necessário proteger os limites dos respectivos países. Livramento teve sua formação em 30 de julho de 1823 após uma licença do Vigário Geral para a construção de uma Capela denominada Nossa Senhora do Livramento. E em 07 de maio de 1862, no governo de Bernardo Prudêncio Berro, surgiu a lei de criação del Pueblo de Ceballo, hoje Rivera.

O admirável companheirismo entre santanenses e riverenses se resume hoje na carne, fogo, pizza e panchos em mesas fartas com pilsen e vinho, uma convivência favorecida pela Geografia e pintada bravamente pela história de um povo fronteiriço afável que lutou muito para conquistar essa mansidão pampeana com cercas imaginárias. Esta fronteira amada é uma praça e rua que se entrelaçam num abraço entre duas Pátrias. Vivem juntas como duas irmãs numa mesma casa, dividindo mesmos bairros, afazeres, parodiando e existindo ao sabor das leituras das guerras que não salgaram este chão, mas sim que gerou doçura nos casais binacionais que se multiplicaram falando portunhol. As dores do futebol se esquecem no carnaval. O câmbio é suor destes povos a procura de um equilíbrio na renda familiar sem igual, aonde o ninho aquece igual.

A linha divisória foi desenhada caprichosamente pela queda das águas rebeldes das chuvas. No centro, por exemplo, ela desce suavemente pelo morro do Marco, desliza pela praça dos Cachorros e dá uma inesperada guinada, para dividir fraternalmente a praça Internacional e seu obelisco como ponta de espora para domar o mundo. Ao longo da praça dos Cachorros, bustos em duas Histórias numa superposição de épocas: Lavalleja, Artigas, Barão do Rio Branco, Pedro Irigoyen. Saldanha da Gama, Flores da Cunha. A postura desses notáveis personagens é significativa: os uruguaios estão de perfil, dando ombros para os dois países. Os brasileiros estão virados para seu país sem estar de costas para o povo. As ruas brasileiras correm paralelamente à fronteira, como se vigiassem absurdamente o minuano. Já as ruas uruguaias são perpendiculares à fronteira apoiando-se na linha divisória. Por um acaso, todas elas têm nomes de batalhas que o Brasil perdeu para os uruguaios: Sarandi, Agraciada, etc. Pequenos sinais que a História envia para corrigir a geografia do passado, mas ternamente sin olvidar el amor entre seus filhos sem porteiras, a espera dos carteiros com cartas amorosas!